Free cookie consent management tool by TermsFeed

Utilize o teclado para navegar, com Ctrl + nº da tecla

  Menu   Conteúdo   Busca   Lei Geral de Proteção de Dados   Acessibilidade
  Fonte Maior   Fonte Maior   Fonte Padrão
  Cor Original   Contraste
Notícias

Conheça cinco medicamentos inovadores para 2016


Data de publicação: 8 de março de 2016

A aprovação de tratamentos inovadores capazes de superar os benefícios terapêuticos oferecidos por aqueles já existentes pode aumentar as chances de cura, melhorar adesão a tratamentos crônicos ou diminuir efeitos colaterais, melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Em 2015, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu o maior número de registros de medicamentos desde 2010. Foram 742, entre novos, similares e genéricos. Entre eles, estão medicamentos que modificam positivamente o tratamento da hepatite C e os primeiros produtos biossimilares.

Abaixo, seguem cinco outros medicamentos inovadores recém-aprovados ou na eminência de receberem o registro, em diversas áreas. Confira.

Esclerose múltipla

Por muitos anos, os pacientes que convivem com essa doença neurodegenerativa e incapacitante contaram apenas com injeções (algumas diárias) para evitar a ocorrência de surtos e reduzir a progressão dos danos cerebrais. Graças aos avanços na área, os pacientes contam desde o fim do ano passado com uma nova opção de medicamento oral que, além de oferecer conveniência e praticidade facilitando a adesão ao tratamento, oferece avanços significativos no controle da doença. O fumarato de dimetila, primeiro imunomodulador oral para o tratamento da esclerose múltipla recorrente-remitente, forma mais comum da patologia.

O medicamento proporciona uma nova abordagem para tratar a esclerose múltipla. Seu principal diferencial é estimular os genes envolvidos nas respostas anti-inflamatórias, ativando as células de defesa do próprio corpo para combater a inflamação cerebral comum nos pacientes com esclerose múltipla. A inflamação é a principal causa do envelhecimento e da degeneração do cérebro e, consequentemente, do comprometimento de funções cognitivas como a fala, os movimentos e a deglutição. O medicamento reduz em até 49% a proporção de pacientes que apresentaram surtos, em 53% a taxa de surtos anual e em 38% a progressão da incapacidade. Entre outros benefícios estão efeitos adversos gerenciáveis e transitórios (um alívio diante dos tratamentos iniciais), sendo os mais comuns rubor facial, diarreia, náusea e dor abdominal.

Melanoma e câncer de pulmão

Pacientes com cânceres avançados poderão contar com pembrolizumabe, uma imunoterapia anti PD-1 prevista para ser aprovada pela Anvisa ainda este ano. A imunoterapia é uma nova abordagem do tratamento do câncer que estimula o sistema imunológico do próprio paciente, antes bloqueado pelas células cancerosas, de combater o tumor.

O medicamento é um anticorpo monoclonal humanizado que ataca partes determinadas da célula cancerígena ? diferentemente das terapias-padrão como a quimioterapia, que atacam as células sadias e as doentes, proporcionando melhora significativa da qualidade de vida do paciente. O uso do medicamento restaura o sistema biológico, destruindo o tumor e bloqueando sua evolução. A terapia já está aprovada em mais de 40 países para o tratamento do melanoma e do câncer de pulmão avançado, e é investigada para mais de 30 tipos de canceres.

Hemofilia

Há mais de 17 anos os pacientes com hemofilia não têm novidades no tratamento da doença, que atualmente é feito através da infusão do fator de coagulação deficiente duas ou mais vezes por semana, dependendo da gravidade da doença. Essa realidade pode mudar com a aprovação dos fatores recombinantes de longa duração. O indicado para o tratamento da hemofilia B (quando falta no sangue o fator IX de coagulação) acaba de receber o registro da Anvisa. O indicado para a hemofilia A (quando falta no sangue o fator VIII de coagulação), até o fim do ano.

O principal benefício dos fatores recombinantes de longa duração é a diminuição da frequência de infusões: uma vez por semana ou a cada dez dias. A diminuição de picadas para menos da metade trará conveniência, autonomia e praticidade, facilitando a adesão do paciente que depende do tratamento para a vida toda. Os medicamentos foram desenvolvidos por meio da tecnologia de fusão Fc, que prolonga o tempo de circulação do medicamento no corpo e amplia o intervalo entre as infusões profiláticas.

A hemofilia é uma doença genético-hereditária que prejudica diretamente a coagulação do sangue. A doença é caracterizada pela falta de produção de um dos 13 fatores de coagulação do sangue. Se não tratada preventivamente, através da profilaxia, a doença pode causar hemorragias internas e externas, e sangramento nas articulações, levando a problemas como má formação nas crianças.

Fibrose pulmonar idiopática

No final de 2015, a Anvisa aprovou o primeiro tratamento para essa doença pulmonar rara e fatal. O registro de nintedanimabe trouxe esperança aos pacientes e promoveu uma mudança no panorama de tratamento, já que promete desacelerar a evolução da progressão da doença em 50%. Pacientes acometidos geralmente têm sobrevida média de dois a três anos após o diagnóstico.

A fibrose pulmonar idiopática é uma doença crônica não infecciosa, de causa desconhecida e limitada aos pulmões, em que ocorre a substituição do tecido normal do pulmão por fibrose (tecido de cicatrização), alterando a sua capacidade de realização de trocas gasosas (oxigenação do sangue). A maioria dos indivíduos atingidos apresenta idade superior a 60 anos e a maior parte é do sexo masculino, fumante ou ex-fumante. Os sintomas mais comuns são falta de ar, com piora progressiva, e tosse seca, por mais de seis meses. A doença acomete cerca de 10 a 20 pessoas para cada 100 mil em todo o mundo.

Próstata

Também no fim do ano passado, a Anvisa aprovou a dutasterida para o tratamento da hiperplasia prostática benigna, problema que acomete cerca de 50% dos homens acima de 50 anos e 80% dos que têm mais de 80. A inovação promete reduzir o volume da próstata e o risco de retenção urinária aguda, além de, consequentemente, a necessidade de cirurgias. O medicamento também alivia os sintomas e aumenta o fluxo urinário. O tratamento ainda retarda os efeitos indesejados da doença como disfunção sexual, osteosporose, anemia e atrofia muscular.

Fonte: Portal Snif Brasil

sync
IRT

Ingresso de Responsabilidade Técnica.

content_copy
Cópia de PAF

Cópia de PAF

folder_open
Solicitações de Documentos

Documentos

save
Resposta ao Termo de Intimação

Resposta ao Termo de Intimação

folder
Registro

Registro

newspaper
Recurso de Auto Infração

Recurso de Auto Infração




Redes Sociais

topo