CRF-PR vem a público manifestar o seu repúdio à informação transmitida pelo Agemed
Fonte: Assessoria de Comunicação / CRF-PR
Data de publicação: 4 de agosto de 2017
O Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná vem a público manifestar o seu repúdio à informação desqualificada transmitida pelo Plano de Saúde Agemed.
Com sede em Santa Catarina e atuação no Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, o plano divulgou um folheto enfatizando seus serviços de Médico Online, orientando que, com seu trabalho, o paciente “evita a orientações do farmacêutico” (sic).
É lamentável que o Agemed tente induzir a opinião pública desqualificando a função do Farmacêutico, que assim como todos os profissionais da saúde, têm responsabilidades e atribuições nas ações de promoção, proteção e recuperação da saúde da população.
Acreditamos que a Farmácia é um centro de educação sanitária e não um balcão de negócios, com uma eminente função técnica e social na área da saúde.
O CRF-PR enfatiza que a Lei 13.021/14 transformou a Farmácia em estabelecimento de saúde, garantindo assistência farmacêutica à população. O anúncio enganoso exclui o papel do Farmacêutico como agente de saúde multidisciplinar, sendo que a profissão faz uma junção essencial com a medicina e outras áreas da saúde.
Assim, o Conselho propõe que os farmacêuticos reflitam profundamente sobre esta situação da lamentável propaganda. Mas, que se engajem, com entusiasmo e dedicação, na luta para melhorar a qualidade de vida do nosso povo e para resgatar a dignidade do trabalho profissional do farmacêutico.
Desejamos que os ataques à profissão cessem e que todos possam contar sempre com o Farmacêutico, tendo em vista que ele é o profissional de saúde mais próximo da população.
O Conselho Federal de Farmácia recebeu explicações formais do ocorrido. O CRF-PR, assim como CFF e o os demais regionais, lamentam o ocorrido.
CFF: Compartilhamos abaixo a explicação e o pedido de desculpas do Plano de Saúde Agemed sobre a informação equivocada, repassada por meio de folheto de divulgação de seus serviços. Lamentamos que, mesmo por um erro, como foi alegado, tenha sido manifestada tamanha falta de compreensão sobre a importância do papel do farmacêutico para a efetividade dos tratamentos de saúde, bem como para a prevenção de agravos, que são alguns dos enormes desafios para os planos de saúde. Mas louvamos a iniciativa!
